terça-feira, 30 de agosto de 2016

 

História

 

Análise - Monangamba - Antônio Jacinto


A poesia angolana no doloroso caminho da história

 
 
 
O poema Monangamba de Antônio Jacinto, foi um modo que o escritor e também político, desejou mostrar em forma de poesia, o quanto o povo africano sofreu nas mãos dos "brancos". O poema mesmo diz, que, entre as plantações de café, está o sangue e o sofrimento dos africanos, que eram submetidos à torturas, fome, falta de saúde, etc.
Desse modo, os brancos ganhavam dinheiro com o trabalho e recebiam o pior em troca.
No poema encontramos:
" O café vai ser torrado, pesado, torturado, vai ficar negro, negro da cor do contratado."
Assim, se faz uma analogia. O café e o sofrimento a que o negro era submetido.
Antônio Jacinto, descreveu a história angolana para mostrar todo o horror que ocorria, e com o objetivo de tentar mudar a política de seu país.
 

Monangamba

 
Naquela roça grande não tem chuva
é o suor do meu rosto que rega as plantações:

Naquela roca grande tem café maduro
e aquele vermelho-cereja
são gotas do meu sangue feitas seiva.

O café vai ser torrado
pisado, torturado,
vai ficar negro, negro da cor do contratado.

Negro da cor do contratado!
Perguntem às aves que cantam,
aos regatos de alegre serpentear
e ao vento forte do sertão:

Quem se levanta cedo? Quem vai à tonga?
Quem traz pela estrada longa
a tipóia ou o cacho de dendém?
Quem capina e em paga recebe desdém
fuba podre, peixe podre,
panos ruins, cinquenta angolares
"porrada se refilares"?

Quem?
Quem faz o milho crescer
e os laranjais florescer

Quem?
Quem dá dinheiro para o patrão comprar
maquinas, carros, senhoras
e cabeças de pretos para os motores?

Quem faz o branco prosperar,
ter barriga grande - ter dinheiro?

Quem?
E as aves que cantam,
os regatos de alegre serpentear
e o vento forte do sertão
responderão:

"Monangambééé..."
Ah! Deixem-me ao menos subir às palmeiras
Deixem-me beber maruvo, maruvo
e esquecer diluído nas minhas bebedeiras

"Monangambééé..."

Aluna: Beatriz Helena, 9°C.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

 

Fim das Olimpíadas!

Chegaram ao fim as Olimpíadas - Rio 2016.
E nosso país, foi muito bem, tendo o melhor desempenho da história em Olimpíadas! 
Recebeu ao todo 19 medalhas. Sendo 7 medalhas de ouro: atletismo (Thiago Braz), boxe (Robson Conceição), futebol masculino, judô (Rafaela Silva), vela (Martine Grael e Kahena Kunze, vôlei de praia (Alisson e Bruno Schmidt e vôlei masculino; 6 medalhas de prata: canoagem velocidade (Isaquias Queiroz), canoagem velocidade ( Isaquias Queiroz e Erlon de Souza), ginástica artística (Arthur Zanetti), ginástica artística (Diego Hypólito), tiro esportivo (Felipe Wu), vôlei de praia (Ágatha e Bárbara) e 6 medalhas de bronze: canoagem velocidade (Isaquias Queiroz), ginástica artística (Arthur Nory), judô (Mayra Aguiar), judô (Rafael Silva), maratona aquática (Poliana Okimoto), taekwondo (Maicon Andrade).

Alunas: Gabriely Ananias, Ana Julia Hagi, Maria Eduarda Morandi, Letícia Rodrigues, Beatriz Helena - 9°C.



terça-feira, 23 de agosto de 2016

Para sempre em nossos corações...

 
Perdemos, nessa última terça-feira, dia 16/08, a professora Hosana Almada.
Professora Hosana, dedicou-se a ensinar com responsabilidade e muito amor, por vários anos, os alunos da E.E. Alberto Santos Dumont.
Queremos deixar registrado, nosso agradecimento, carinho e respeito, por essa grande professora e amiga, que ficará para sempre, em nossos corações.


A MORTE NÃO É NADA

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro lado do mundo.
Eu sou eu. Você é você.
O que fomos um para o outro, ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou,
sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Por que eu estaria fora dos teus pensamentos,
apenas porque estou fora da tua vista?
Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.

Santo Agostinho

Alunos - 8° e 9° anos, E.E. Alberto Santos Dumont.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

TRABALHO SOBRE AS OLIMPÍADAS, REALIZADO PELOS ALUNOS - 6°, 7°, 8° e 9° anos.