VIOLÊNCIA
CONTRA MULHERES
A violência contra mulheres e meninas é uma grave
violação dos direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas,
sexuais e mentais, incluindo a morte.
Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulheres e
as impede de participar plenamente da sociedade. A violência não tem
consequências negativas só para as mulheres, mas também para suas famílias,
para a comunidade e para o coletividade em geral. A violência tem ainda enormes
custos, desde gastos com saúde, e despesas legais a perdas de produtividade,
impactando os orçamentos nacionais e o desenvolvimento global.
Décadas de mobilização da sociedade civil e dos
movimentos de mulheres, têm colocado o fim da violência de gênero no topo das
agendas nacionais e internacionais. Um número sem precedentes de países, têm
leis contra a violência doméstica, agressão sexual e outras formas de violência.
No entanto, os desafios persistem na implementação dessas leis, limitando o
acesso de mulheres e meninas à segurança e justiça.
Em geral, não há iniciativas eficazes de prevenção da
violência contra a mulher e, quando esta ocorre, muitas vezes os culpados
permanecem impunes ou são condenados a penas brandas.
A violência sexual contra a mulher é um
problema de saúde pública que pode acarretar consequências médicas,
psicológicas e sociais. As vítimas podem sofrer de transtorno de estresse
pós-traumático (TEPT), depressão, ansiedade, transtornos alimentares,
distúrbios sexuais e do humor. Outras consequências podem ser maior uso ou
abuso de álcool e drogas, problemas de saúde, redução da qualidade de vida,
comprometimento da satisfação com a vida, com o corpo, com a atividade sexual e
com relacionamentos interpessoais. Existe significativa associação entre
violência sexual e sintomas de dissociação, congelamento e hipervigilância. A
relação com a própria imagem, a autoestima e as relações afetivas também são
afetadas negativamente, o que limita a qualidade de vida. Esses sintomas podem
ser duradouros e estender-se por muitos anos na vida dessas mulheres.
Abaixo, frases que são ditas e escritas
com frequência:
“Mulher
que usa roupa curta, está pedindo para ser estuprada.”
“Se a
mulher se comportasse não havia estupro.’’
Não importa a roupa, o
modo de andar, modo de agir ou de dançar. Nada disso tenderia para uma possível
violência sexual. Essa é uma visão preconceituosa, machista e ignorante,
totalmente inadmissível na sociedade em que vivemos.
Alunas: Carine Cintra e Gabriely Ananias
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