quinta-feira, 2 de junho de 2016



VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES
 

 
A violência contra mulheres e meninas é uma grave violação dos direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e mentais, incluindo a morte.
Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulheres e as impede de participar plenamente da sociedade. A violência não tem consequências negativas só para as mulheres, mas também para suas famílias, para a comunidade e para o coletividade em geral. A violência tem ainda enormes custos, desde gastos com saúde, e despesas legais a perdas de produtividade, impactando os orçamentos nacionais e o desenvolvimento global.
Décadas de mobilização da sociedade civil e dos movimentos de mulheres, têm colocado o fim da violência de gênero no topo das agendas nacionais e internacionais. Um número sem precedentes de países, têm leis contra a violência doméstica, agressão sexual e outras formas de violência. No entanto, os desafios persistem na implementação dessas leis, limitando o acesso de mulheres e meninas à segurança e justiça.
Em geral, não há iniciativas eficazes de prevenção da violência contra a mulher e, quando esta ocorre, muitas vezes os culpados permanecem impunes ou são condenados a penas brandas.
 
 
 
A violência sexual contra a mulher é um problema de saúde pública que pode acarretar consequências médicas, psicológicas e sociais. As vítimas podem sofrer de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), depressão, ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios sexuais e do humor. Outras consequências podem ser maior uso ou abuso de álcool e drogas, problemas de saúde, redução da qualidade de vida, comprometimento da satisfação com a vida, com o corpo, com a atividade sexual e com relacionamentos interpessoais. Existe significativa associação entre violência sexual e sintomas de dissociação, congelamento e hipervigilância. A relação com a própria imagem, a autoestima e as relações afetivas também são afetadas negativamente, o que limita a qualidade de vida. Esses sintomas podem ser duradouros e estender-se por muitos anos na vida dessas mulheres.
Abaixo, frases que são ditas e escritas com frequência:
“Mulher que usa roupa curta, está pedindo para ser estuprada.”
“Se a mulher se comportasse não havia estupro.’’
Não importa a roupa, o modo de andar, modo de agir ou de dançar. Nada disso tenderia para uma possível violência sexual. Essa é uma visão preconceituosa, machista e ignorante, totalmente inadmissível na sociedade em que vivemos.
 
 
Alunas: Carine Cintra e Gabriely Ananias 9°C

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